terça-feira, 24 de abril de 2012

LEI PRETENDE FLEXIBILIZAR O PROGRAMA “A VOZ DO BRASIL”

Até hoje não compreendo porque temos que ouvir de forma obrigatória e simultânea o programa de rádio a Voz do Brasil. Se é que podemos chamar aquilo de programa.
Muito menos não compreendo porque ninguém de nome e sobrenome sonoros se insurgiu veementemente contra essa praga. Pois até hoje o que ouvi foram poucas e parcas vozes entoarem aqui ou acolá, cujo destino da sonoridade não foi outro, senão o valão do esquecimento.
Aquilo que se diz um programa é algo que foi criado na era Vargas, pelo DIP, o até então Departamento de Imprensa e Propaganda, órgão responsável por cuidar da “imagem do governo” (entenda-se controlar a liberdade de expressão e monitorar a atuação da imprensa).
O DIP surgiu enquanto a Europa via a peste do nazismo se transmutar em outras versões atenuadas, se é que posso utilizar esta expressão. Mas o Fascismo, a ramificação branda (?) mais expressiva do nazismo, ganhava contornos cada vez mais influentes e foi nessa leva que o DIP, entre outras coisas mais, foi criado.
Muitas décadas depois a “Voz do Brasil” continua firme e forte e assim vai continuar por toda a eternidade, porque o seu propósito não é outro senão divulgar os feitos dos poderes constituídos, sem qualquer liberdade editorial.
Portanto meus prezados, não se animem com o título da postagem, porque a tal Lei que está prestes a ser votada pretende tão somente flexibilizar o horário de exibição do programa para adequá-lo aos diferentes fusos horários do Brasil.
O que vocês acharam? Que a referida flexibilização seria no sentido de tornar facultativa a sua exibição?
Quem respondeu SIM, trate de fazer o seu pedido de ovo de páscoa para o Papai Noel, porque a Páscoa já passou e o natal é a festividade comercial (deveria ser religiosa, não era?) mais próxima.
 E eu continuo lá nos “tuita” @TonnyCruzBR.
Aproveitem enquanto deixam eu teclar, porque do jeito que estou vão me gongar logo, logo...

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