segunda-feira, 26 de março de 2012

ESTOU DE VOLTA

Até que enfim estou de volta. Estive muito atarefado e sem tempo para postar. Como vocês sabem o meu compromisso com vocês aqui é diário e sempre tenho tido preocupação em trazer algo novo. Mas peço licença para retomar um assunto que tratei há poucos dias aqui mesmo.
Antes de adentramos na questão, vejam o que o João Emanuel Carneiro disse em recente entrevista ao jornal o Estado de São Paulo:

“Não me interessa mais ser roteirista de cinema: um empregado que tem um cliente, o diretor, e você tem de ser uma espécie de serviçal do desejo desse diretor.”

Sobre o João, cabe a sua pessoa escrever durante os próximos nove meses, “Avenida Brasil” a nova novela das nove da TV Globo.
Ele já escreveu para o cinema e entre os seus roteiros está o premiado “Central do Brasil”, portanto tem muita propriedade sobre o que fala e a sua declaração só vem ratificar aquilo que eu tenho dito: a falta da total intelectualidade do roteirista nos roteiros dos filmes brasileiros.
Todo mundo quer interferir no roteiro: os diretores, produtores e etc. e o resultado quase sempre é uma catástrofe.
Entendem porque o problema do cinema brasileiro agora é o roteiro (um dia foi o áudio). De modo que quem leva a má fama são os roteiristas.
Portanto, antes de chingarem estes “pobres coitados”, saibam que existe todo um processo na escrita do roteiro e que neste processo, muitas vezes, esses profissionais, que deveriam ter total ou mais influência sobre o roteiro muitas vezes é o “arroz”. Só acompanha.
Daí a razão pelo fato de que quase todos os roteiristas sonhem em trabalhar na televisão, principalmente escrevendo novelas. Embora poucos assumam publicamente este desejo.
É que lá a última palavra quase sempre é do autor e em algum eventual embate entre ele o diretor, quase sempre o primeiro leva a melhor.
Por falar em novela, eu não esqueci da promessa que fiz sobre como se elabora uma telenovela, amanhã mesmo eu direi como. Aguardo vocês

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