É difícil imaginar uma boa sessão de filme sem pipoca não é? As duas coisas estão tão ligadas que é quase impossível assistir um filme no cinema sem comer uma sacolada de “milho estourado”. Essa é uma conjunção que sempre existiu, mas do ponto de vista mercadológico, ganhou força de uns anos pra cá.
Antes a venda de pipoca era vista tão somente como um complemento dos rendimentos, hoje a coisa é tida como indispensável e talvez como principal fonte de renda das redes de cinema.
Isto porque, antigamente o total da renda das bilheterias eram divididas meio a meio entre os cinemas e os estúdios produtores dos filmes.
Com o avanço da pirataria, a diminuição da venda de DVD´s e até a diminuição de público pagante, os estúdios resolveram mudar a forma de rateio, impondo que ficariam com cem por cento de total da renda da primeira semana de exibição dos filmes, havendo divisão por meio a meio somente a partir da segunda semana de exibição.
A questão é que grande parte da bilheteria dois filmes normalmente se concentra na primeira semana, principalmente quando se trata de um “blockbuster”. O que deixou os exibidores com os cabelos em pé.
A solução para diminuir o impacto na receita foi concentrar as atenções na venda das guloseimas, principalmente a pipoca, isto porque ela tem preço de custo baixíssimo, mas é repassada para o consumidor com um preço que pode chegar a vinte vezes sobre o que foi investido. Isto resulta em um lucro formidável e tem gente boa e entendida no assunto que garante que hoje em dia as redes de cinema sobrevivem da venda de pipocas.
Ou seja, pela lógica nua e crua das redes de cinema o espectador não tem que ir lá para ver um filme, mas comer pipoca.
Desta forma, uma boa sessão de pipocas filme pra vocês!
Brincadeiras à parte, bem sabemos que pela lógica do espectador o que interessa é uma boa história e isto resulta de um bom roteiro. Mas afinal de contas o que é um roteiro? Este é o tema da postagem de amanhã.
Hoje ficarei devendo as notícias do audiovisual, mas amanhã as publicarei. Aguardo todos vocês.
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